Os moradores de Caucaia voltaram a ser abalados, nessa quarta-feira (04/11), com a brutalidade e a frieza dos bandidos que assassinaram, dentro da Agência do Bradesco, um empresário coreano identificado como Taechwan Roh. As informações preliminares apuradas pela reportagem do Jornal Grande Porto, com base em relatos de populares e de policiais, apontam que o coreano teria sacado R$ 200 mil, conduzindo o dinheiro, ao tentar sair a agência bancária, em duas mochilas.
Dois bandidos, de acordo com depoimentos de policiais, o atacaram dentro da agência. O coreano, que estava acompanhado de um funcionário, tentou reagir. Um vigilante sacou a arma e fez disparos mesmo com a presença de clientes na área interna do banco. Vidraças foram quebradas o que provocou ainda mais angústia.
Dois outros comparsas, que integrariam o bando criminoso, estariam fora da agência para dar suporte aos colegas da bandidagem e conseguiram fugir. A Polícia prendeu, como suspeitos do crime, Sergio Alves, 26 anos e Patrick Kelvin Fati da Costa, 21 anos, moradores da Vila Leblon, em Fortaleza. Sérgio e Patrick estão recolhidos à Delegacia Metropolitana de Caucaia.
Os criminosos foram implacáveis. Um deles disparou dois tiros contra o coreano, sendo que um dos disparos o acertou na testa e outro projétil o atingiu na região do tórax. O coreano agonizou e, ainda, dentro da agência, recebeu os primeiros atendimentos da enfermeira Maria Tereza que nada pode fazer para salvá-lo. Os últimos 15 dias tem sido de apreensão e muito medo entre comerciantes, trabalhadores das lojas e clientes. O presidente da CDL, Igo Guerra, em entrevista ao Jornal Grande Porto, relatou, na edição da semana passada, que, após assaltos a duas lojas no Centro, foi ao comando de policiamento local e recebeu a garantia que a segurança seria reforçada.
Oito dias depois dessa mobilização, a violência volta a assustar e deixar em pânico os moradores, comerciantes e comerciários. Agora, as lideranças políticas, empresariais, de entidades de trabalhadores e os moradores precisam se mobilizar para cobrar da Secretaria de Segurança Pública mais ações contra a criminalidade. Colaborou Lael Semente.