
Eles trabalhavam em empresas distintas e estavam carregando e descarregando um revólver calibre 38. O terceiro funcionário, que seria a testemunha, disse à Polícia que Daniel esqueceu que a arma estava carregada e acabou baleando Moises na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
De acordo com a perita Lêda, que atendeu a ocorrência, a informação é de que, inicialmente, os vigilantes estavam utilizando a arma sem munição. “Depois municiou a arma e esqueceu. Então ele colocou o cano da arma na orelha da vítima, que estava sentada, e puxou o gatilho”, explica.
Enquanto a testemunha foi chamar socorro, o suspeito fugiu do local com uma das armas. ” Ele saiu pelos fundos e deixou a arma com o vigilante que ficava na porta de saída informando que havia acontecido um acidente. A vítima estava sem identificação. A Divisão de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP) esteve no local sob o comando do delegado Afonso Curado, que apreendeu a arma do crime.