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De acordo a delegada titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) Joyce Coelho, a vítima só relatou o abuso à família um ano após o ocorrido, no final de 2018, depois da terceira tentativa de suicídio e de ser internada na UTI de um hospital da cidade.
“Trata-se de uma vítima abusada sexualmente ainda na infância, que passou um ano sofrendo os traumas dessa violência. Após contar o fato, a mãe trouxe a vítima até a delegacia, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Nós identificamos o acusado e, diante da gravidade da situação, representamos de imediato pela prisão preventiva dele, que foi acolhida pela Justiça”.
Após a violência, a menina que hoje tem 13 anos e está recebendo acompanhamento profissional, deixou de estudar a passou a apresentar transtornos psicológicos que culminaram nas tentativas de suicídio.
O crime
A menina relatou que foi abordada enquanto andava em uma das ruas do bairro Armando Mendes e foi puxada para dentro do veículo, onde o estupro foi consumado. Após a violência, a menina passou a ser coagida pelo agressor, para que não denunciasse o fato.
“Ela nos contou que, após o abuso, passou a receber algumas ligações telefônicas, de números privados, com ameaças para que não fizesse a denúncia. Tudo isso acabou inibindo-a mais ainda a falar sobre o que ocorreu”.
Prisão
O taxista foi preso nesta quarta-feira, na residência onde morava, no mesmo bairro em que o crime ocorreu. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia e vai responder por estupro de vulnerável, em que a pena varia de oito a 15 anos de prisão. Ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde ficará à disposição da Justiça.
Segundo a delegada, o acusado após ser preso permaneceu calado. Ele já havia sido ouvido em uma primeira oportunidade, onde negou ter cometido o crime.
A menina relatou que foi abordada enquanto andava em uma das ruas do bairro e foi puxada para dentro do veículo, onde o estupro foi consumado. Após a violência, a menina passou a ser coagida pelo agressor, para que não denunciasse o fato.
“Ela nos contou que, após o abuso, passou a receber algumas ligações telefônicas, de números privados, com ameaças para que não fizesse a denúncia. Tudo isso acabou inibindo-a mais ainda a falar sobre o que ocorreu”.
FOTOS: ALAILSON SANTOS/PCAM