EXCLUSIVO
A história do "Palhaço que chegou a Brasília"...
Roberto Cabrini tem acesso aos bastidores de um jogo sujo e violento, em uma entrevista estarrecedora.
Tiririca deixa a fantasia de lado para falar como Francisco Everardo, o deputado federal orgulhoso em ser o mais assíduo da Câmara.
Propostas escusas e indecorosas envolvendo dinheiro público.
O impeachment de Dilma e uma grave revelação. O que Tiririca tem a dizer sobre isso?
Nas remotas dunas do Ceará, este homem está pronto para as confissões de sua alma.
O que Brasília acrescentou à sua história? E o que ele viu nos quase oito anos na capital federal?
Eleito com recorde de votos, em 2010, ele é hoje um político amargurado.
Foi considerado ingênuo, desses fáceis de se manipular. Um desses casos em que o homem é tratado como se fosse o personagem.
Mas se revelou o contrário: um contestador do sistema, disposto a por para fora um meio que tentou fazer dele um mero objeto nas mãos de poderosos.
Prestes a se despedir da política chegou a hora da virada, do acerto de contas.
O que o artista Tiririca tem a revelar sobre o que ocorre na política, longe dos holofotes?
Ele respira fundo. Junta as forças. Diz não ter se corrompido com números ou com vaidade.
Dos convites para jantares secretos às propostas de propina em troca de voto.
O homem atrás do palhaço. Criador e criatura se encontrando, um entendendo o outro.
À procura de suas verdades, de uma tênue sintonia.
Hoje, Francisco Everardo, o Tiririca, se sente mais leve, mais próximo de seu público, e de sua própria essência.