
TIO SOBREVIVEU
Roberto José Martins, de 57 anos, irmão de Marilene, foi o único sobrevivente. Alcoólatra, ele foi encontrado visivelmente embriagado dentro de um quarto fechado. Com dificuldades de andar e com um ferimento do lado esquerdo das costas, Roberto foi levado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Além de Marilene, foram mortos seu filho Fernando José Martins, de 36 anos, e Kauane, de 7 anos, Hester, de 5. O padrasto das crianças, Leonardo Gomes Gregório, de 25 anos, está sendo aguardado pela polícia. Um cachorro da casa foi morto e outro, ferido.
A mãe dele, Ivonete Gomes Gregório, de 49 anos, disse que ele aparecia de vez em quando para ver as crianças e que tinha um romance com Marilene.
Ele mora na Ilha do Governador e trabalharia no Aeroporto Tom Jobim. Ivonete disse que Leonardo apareceria, mas até o fim da manhã ele não esteve no local do crime. Vizinhos contaram que Leonardo brigava muito com Marilene.
Agentes da DHBF periciaram a casa e pediram a algumas pessoas que explicassem como era o relacionamento entre os membros da família. A casa, de aparência humilde, fica na Rua Bom Jardim, um dos acessos ao Morro do Azul, que teria sido controlado por traficantes, mas que no momento estaria livre de bandidos.
A polícia não descarta nenhuma hipótese, como vingança contra o policial ou uma desavença familiar. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal de Duque de Caxias.
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