
“Eu falei para ela que não tinha veia ali. Mas a enfermeira continuou mexendo no braço do meu filho com aquela agulha enorme”, conta a mãe. Alexandra afirma que, no dia do incidente, o machucado não ficou muito evidente, mas piorou nos dias seguintes. Nesta quinta (15), o local do ferimento do menino estava inchado e cheio de bolhas. A cor arroxeada também se espalhou para boa parte do braço e preocupa a mãe. “Eu estou desesperada. Ele está muito pior do que quando chegou aqui”, desabafa.
Luan chora a todo momento, segundo Alexandra. Ainda de acordo com a mãe, médicos do HRT estão realizando exames para avaliar se o incidente não causou problemas graves. “Agora ele está cheio de tubos e soros, e o foco da recuperação nem é a doença inicial. Espero que alguma coisa seja feita”, diz Alexandra.
Ao Metrópoles, a Secretaria de Saúde do DF confirmou que, em uma coleta de sangue na última terça-feira (13), “houve o rompimento de um vaso, que evoluiu para equimose e um inchaço no braço. O vaso se rompeu durante o movimento da agulha para encontrar a veia”.
A pasta afirma ainda que “o bebê passou por exames nesta quinta-feira, como o doppler, que verificou não haver nenhum comprometimento nas artérias. O paciente está recebendo toda assistência necessária de um cirurgião vascular e recebendo tratamento com antibiótico. Não há indicação cirúrgica”.