
Duas representações se referem, separadamente, a Jaques Wagner e Edinho Silva acusados de crime de advocacia administrativa e atos de improbidade administrativa, por terem colocado seus cargos à disposição para Lula assumisse e movimentado a administração “em favor da defesa dos interesses do presidente”.
A outra representação é mais ampla, constando, além deles, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, com o intuito de pedir a investigação dos quatro pela PGR, após as conversas telefônicas que atestam que os envolvidos utilizaram de seus cargos para defender interesses particulares e obstruir a Justiça Federal.
Para Genecias Noronha (CE), um dos líderes que apoiam a investigação na PGR, a oposição é uma ferramenta de luta do Brasil e não pode permitir que aos desmandos do Governo Dilma continuem sem investigação.
“Nós não entendemos que governo é esse! Com a maior cara de pau prioriza seus interesses e confabula nas costas dos brasileiros para tramar um golpe atrás do outro. Querem travar a Lava-Jato para não incriminar o Lula. A nomeação dele como ministro é um exemplo. A oposição sabe do seu valor e vai lutar pelo interesse da população e nesse espírito vamos trabalhar até conseguir tirar o PT do poder”, destaca.
Impeachment
O parlamentar acredita que essa investigação será mais uma arma a favor do impeachment. “Essa situação está gerando uma vergonha na política brasileira, com repercussão nacional e internacional. Tenho certeza que a investigação da PGR mostrará que o PT só tem feito ações em desacordo com a ética e moral das doutrinas do país. Interferir nas decisões da Justiça é um absurdo. Nós [oposição] repudiamos essa conduta e defenderemos com toda força a retirada urgente da presidente Dilma”, enfatiza Noronha.