
Segundo o diretor da Delegacia de Narcóticos (Denarc), delegado Sérgio Pereira, o suspeito viajava com frequência para Lisboa, em Portugal, onde adquiria os anabolizantes, para comercializar na capital cearense. Para não se flagrado durante o percurso, ele condicionava a carga na mala de uma forma que não era percebida ao passar pelo raio-x.
“Ele já foi funcionário de uma empresa aérea e tinha facilidade de comprar passagens. Carregava as substâncias em um fundo falso nas malas e disse que só foi parado uma vez na alfândega, mas não foi descoberto. Ele contou que chegava a lucrar R$ 50 mil por mês e que com a alta do euro o lucro baixou para R$ 30 mil nos últimos meses”, relatou o delegado.
Ele será indiciado por “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”. O crime é considerado hediondo e a pena é de 10 a 15 anos de reclusão.