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sexta-feira, outubro 31, 2014

PSDB lidera oposição ao PT e estuda lançar nome para presidência da Câmara Federal

ncentivados pelo bom desempenho de Aécio Neves (PSDB) nas urnas, os tucanos iniciaram a primeira semana após a disputa eleitoral dando o tom da oposição a ser feita daqui para frente ao governo de Dilma Rousseff.

Primeiramente, os parlamentares da sigla negaram-se a corresponder ao aceno de diálogo proposto pela presidente, engrossaram o vitorioso contra a reforma política por meio de plebiscito, conforme a petista anunciou no domingo (26), e participaram da derrubada do decreto presidencial dos conselhos populares na Câmara.

Além disso, já estudam a possibilidade de lançamento de um nome da oposição para a Presidência da Casa em 2015.

O ambiente hostil à petista é reforçado pela crescente ala insatisfeita do PMDB, legenda da qual faz parte o vice-presidente Michel Temer. Contrariando a expectativa do PT, muitos peemedebistas já demonstram que não seguirão à risca as orientações do Palácio do Planalto e adotarão posições independentes.

“Nós vamos fazer uma oposição consistente o tempo inteiro, fiscalizando e cobrando, porque o Brasil quer que a fiscalização seja feita, independente do momento eleitoral”, avisou o deputado Jutahy Junior (BA), na tarde de quarta-feira (29), na tribuna da Câmara. “Nós estaremos neste plenário combatendo a corrupção e defendendo os bons serviços para a população”, acrescentou.

O tom do combate

Segundo o deputado Paulo Abi-Ackel (MG), o PSDB assumiu para si a missão de "combater os desmandos do PT em nome dos mais de 51 milhões de eleitores que depositaram no senador Aécio Neves (MG) a esperança de um Brasil melhor e dos mais de 37 milhões de cidadãos descrentes com a política que optaram pela abstenção, voto nulo ou branco nas últimas eleições."

“Vamos permanecer vigilantes diante das ações desse governo autoritário, nos comunicar melhor com a sociedade para manter o nosso patrimônio eleitoral e conquistar aqueles que se revelaram indecisos ou não quiseram votar. A luta continua”, disse.

O tucano alertou que os meios adotados pelo partido daqui para frente não serão os mesmos instituídos pelos petistas e aliados durante o pleito. “Será uma luta contrária ao discurso do PT, que busca dividir o país e tenta prevalecer sobre a realidade. Jamais jogaremos os brasileiros uns contra os outros”, enfatizou.

* Com Luciana Bezerra/ site PSDB na Câmara.