“É importante que o governo federal leve com seriedade o problema da Segurança Pública... A gente precisa dessa pactuação entre todos os estados do País e do governo federal para, assim, apresentar uma solução”, completou.
As declarações do secretário foram feitas na tarde da última sexta-feira (6), quando ele convocou a Imprensa para apresentar o balanço dos trabalhos da sua pasta realizados em setembro, quando, mais uma vez, o Ceará apresentou dados negativos no combate aos homicídios. A alta foi de 47 por cento no acumulado de nove meses, com cerca de 3.700 assassinatos; um salto da ordem de 47 por cento em relação a igual período de 2016.
Incapacidade
Além de admitir que a Polícia do Ceará é incapaz de sozinha vencer a luta contra a criminalidade, André Costa foi mais além ao revelar que, somente agora, o estado se preocupou em criar uma política de Segurança Pública. “Estamos finalizando no estado do Ceará um Plano Estadual de Segurança. Mas é muito importante que o governo federal também elabore o seu”.
Em seguida, o secretário anunciou a criação de uma comissão de estudo do perfil das vítimas dos assassinatos e esta já constatou, logo no seu nascedouro, que 64 por cento das vítimas dos assassinatos (no universo de casos já analisados pela comissão), possuíam envolvimento com o crime (tinham antecedentes criminais) e que 84 por cento eram envolvidas com o tráfico de drogas.
As declarações de André Costa estão postadas no site da SSPDS.
Fonte: Fernando Ribeiro