Jornalista confessou ter injetado droga e morfina na namorada que apareceu morta no porta-malas do carro dele Forquilha Notícias

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terça-feira, maio 03, 2016

Jornalista confessou ter injetado droga e morfina na namorada que apareceu morta no porta-malas do carro dele

Um comprimido diluído e misturado à morfina, injetado na veia. Esta é  a droga que teria, supostamente, causado a morte da estudante universitária e estilista de Sousa Castro, 27 anos. O corpo dela foi encontrado, no último domingo, no porta-malas do carro de luxo de seu namorado, na garagem de um condomínio no bairro Dionísio Torres, nesta Capital.
O caso intrigante está sendo apurado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com o auxílio da Perícia Forense do Ceará (Pefoce).  O namorado da jovem, o jornalista e empresário Gregório Donizete Freire Neto, 27 anos, permanece em liberdade após ter se apresentado espontaneamente à Polícia e revelar onde estava o corpo da namorada.
Segundo a delegada  de Polícia Civil Socorro Portela, diretora da DHPP, o jornalista manteve em seu depoimento a versão de que ele e Yrna consumiram a droga no apartamento dele, localizado na Rua  Professor Rodrigues Gonçalves, na madrugada de domingo último. Yrna  acabou passando mal.
O corpo
O namorado disse que colocou a jovem em seu carro e tentou levá-la a um hospital particular, mas também passou mal e desmaiou por cerca de uma hora. Ao recobrar os sentidos, percebeu que a estudante já estava morta no banco do carona. Ele, então, seguiu até uma rua deserta, nas proximidades do Parque do Cocó, transferiu o corpo para o porta-malas e retornou ao condomínio.
Somente na noite do domingo, Gregório decidiu contar à família o que aconteceu e se apresentou na DHPP com dois advogados, onde contou oo que acontecera e revelou onde estava o cadáver da estudante de Administração de Empresas e já formada em Desing de Moda.  A Polícia foi ao condomínio e encontrou o cadáver, sem, aparentemente, marcas de violência física.
Família
A família e as amigas da estudante contestam a versão do jornalista e afirmam que Yrna não era usuária de drogas. Havia passando em concurso recente para a Polícia Civil e estava se preparando fisicamente para realizar provas.  
O casal estaria namorando há cerca de cinco meses e vinha se desentendendo por conta de ciúmes da estudante, porém não revelou para a família se estava sendo ameaçada nem que estaria se drogando junto com o jornalista.
O corpo da estudante  foi sepultado na manhã desta terça-feira.
Por FERNANDO RIBEIRO