
Na semana passada, profissionais de saúde já começaram a receber a vacina distribuída pelo Estado e aplicada pelos municípios. Nessa segunda fase, são atendidas gestantes, mulheres que deram à luz em até 45 dias, idosos a partir de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos (até o dia em que se completa a idade), funcionários do sistema prisional e presidiários, jovens que cumprem medidas socioeducativas, indígenas e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.
Ao todo, Pernambuco estimou em pouco mais de dois milhões de pessoas que se enquadram nesses grupos e, portanto, precisam ser vacinados. A meta é alcançar 80% desse total. Já estão disponíveis cerca de um milhão de doses, que, além de prevenir contra o H1N1, também funciona para outros dois vírus, todos classificados como influenza, ou gripe: H3N2 e B.
De acordo com Paula Gurgel, enfermeira do posto, só existe uma contraindicação para a vacina: pessoas que tenham alergia severa a ovo não podem ser imunizadas sem recomendação médica, já que ele é usado no processo de fabricação da substância. O mesmo vale para outros componentes da fórmula. “E também se está com gripe, se recuperando, melhor esperar um tempo para fazer”, acrescentou.